O que é microangiopatia ?

A microangiopatia é uma condição que afeta os pequenos vasos sanguíneos do corpo — como capilares, arteríolas e vênulas. Embora o nome pareça complicado, o conceito é mais simples do que você imagina: trata-se de um dano ou alteração na estrutura desses vasos minúsculos, o que pode comprometer o fluxo de sangue e, consequentemente, o funcionamento de órgãos importantes, como o cérebro, os rins e os olhos.

Quais são as causas ?

As principais causas são a IDADE , hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade. Com o tempo, essas condições danificam as paredes dos pequenos vasos, tornando-os mais espessos, frágeis ou entupidos.

Tipos comuns de microangiopatia

Microangiopatia retiniana: atinge os olhos e é uma das principais causas de perda de visão em pessoas com diabetes.
 Microangiopatia cerebral: afeta os vasos do cérebro e pode estar ligada a problemas como tontura, dificuldade de memória ou até acidente vascular cerebral (AVC) silencioso.

Microangiopatia renal: compromete os rins e pode evoluir para insuficiência renal.

Com a progressão da microangiopatia (sobretudo pelo envelhecimento) podem ocorrer alterações de memória e/ou comportamento, dificuldade para andar e vertigem ou tonturas. Ela predispõe o paciente a ter ataques isquêmicos transitórios ou até mesmo pequenos infartos cerebrais (chamados também de AVCs lacunares).

 Para  evitar a progressão da microangiopatia você deve controlar os seus fatores de risco cardiovasculares (colesterol, diabetes, hipertensão, obesidade, inatividade física, stress ; não fumar e abster-se do consumo de álcool). Os fatores de risco que fogem ao seu controle são a genética e, obviamente, a idade. 

Faça check-ups anuais pelo menos, com um clínico ou cardiologista. Não há necessidade de repetir as imagens todo ano, a não ser que seja à critério do neurologista.

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Bibliografia

Okroglic S, Widmann CN, Urbach H, Scheltens P, Heneka MT (2013) Clinical Symptoms and Risk Factors in Cerebral Microangiopathy Patients. PLoS ONE 8(2): e53455. doi:10.1371/journal.pone.0053455